Quando o assunto é estudar música, muita gente encara o estudo de exercícios e a prática do dia a dia como um “mal necessário”. É como se algumas pessoas quisessem tocar muito bem seu instrumento, mas sem se esforçar para conseguir isso. É como querer que um avião saia do chão sem combustível. Voos maiores requerem mais combustível, e com a música não é diferente. Para uma boa desenvoltura no instrumento, devemos praticar e estudar com regularidade.
Muita gente acaba por confundir regularidade (frequência do estudo) com intensidade (duração do estudo). Não faz nenhum sentido estudar por seis horas sem parar para depois passar alguns dias sem tocar o instrumento, já que alguns dias sem tocar bastam para perdermos parte do trabalho motor realizado na sessão de estudos. Com certeza teremos muito mais resultado se tocarmos nosso instrumento por menos tempo, mas TODOS OS DIAS(ou sempre que possível) mesmo que o tempo de estudo seja na casa dos 30 minutos. Estudar pelo menos meia hora TODOS os dias pode acelerar o aprendizado e melhorar muito a desenvoltura no instrumento.
Ou seja, estudar, mesmo que pouco, mas todos os dias trará muito mais resultados do que estudar longas horas de vez em quando.
Isso depende muito de em qual fase você está no seu aprendizado. Em geral, quanto mais você estudar, melhor. Mas, como você verá a seguir, nas primeiras aulas de música é natural que sua carga de estudo seja mais modesta e vá ganhando “peso” conforme sua evolução.
“Um bom professor sabe “dosar” a carga de estudo de cada aluno para não deixa-lo nem com “folga” nos estudos muito menos sobrecarregado.”
Um aluno iniciante, normalmente não recebe uma carga de estudos muito grande para praticar, e nesta fase inicial aquele mito de “praticar uma hora por dia” cai por terra, bastando um pequeno período de tempo (cerca de 30 minutos diários) para que o conteúdo possa ser assimilado e a mecânica memorizada. Contudo, conforme o aluno se familiariza com a linguagem e com os elementos musicais e mecânicos é natural que possa receber uma carga de estudos maior e, aí sim, passa a aumentar seu tempo de estudo diário de acordo com sua evolução chegando a requerer uma, duas ou até mais horas de estudo a depender do nível e objetivo do aluno.
Pois é, muitas pessoas que buscam aprender música o veem nisso a possibilidade de um hobbie diferenciado, mas que passa longe do desejo de se tornar um profissional da música. Nestes casos, mas somente nestes casos, o aluno pode “pegar alguns atalhos” durante sua formação musical. Isso não quer dizer que o aluno irá pular etapas do processo, mas quer dizer na verdade que determinadas técnicas, estudos e conceitos que não serão “tão úteis” no futuro contexto musical do aluno serão colocados em segundo plano.
Essa forma “mais direta” de aprender música pode ser muito útil quando um aluno tem um objetivo claro e definido com a música, como “aprender violão para tocar nos churrascos da família”. Neste caso é mais útil e interessante para o aluno aprender tocar aquela playlist típica do churrasco e em poucas semanas já poder animar a família tocando seu violão. Para isso acontecer tão rápido é natural que alguns conteúdos musicais (a exemplo: escalas, modulações, exercícios muito específicos, dentre outros) acabem sendo deixados para um momento mais adiante das aulas. Post relacionado: “Preciso estudar teoria musical para ser um bom músico?”
Tente correr uma maratona sem preparo e treinos regulares, com certeza você vai se machucar e provavelmente não vai conseguir chegar até o final. Com a música é a mesma coisa, cada instrumento exige uma postura e um conjunto de musculaturas diferentes para ser tocado, portanto o ideal é começar aos poucos para fortalecer a musculatura e não se lesionar.
Dito sobre tempo de assimilação de novos conteúdos e tempo de preparo de musculatura, qual é o tempo ideal, então? Bom, a resposta é que não há um tempo ideal de estudo. Na verdade o tempo ideal é aquele em que o aluno vai conseguir manter com regularidade. Aos iniciantes, em geral sugerimos um mínimo de 30 minutos diários e ir aumentando a duração dos estudos conforme sua necessidade. Contudo, nos casos do aluno não ter muita disponibilidade de tempo para os estudos, sugerimos que toque um mínimo diário de 15 minutos que sejam, mas que não passe dias sem “pegar o instrumento” para não perder sua empunhadura, postura ou técnica que seja.
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